Wry @ Studio SP, 17/07/09

Noite de sexta-feira, início de um final de semana que prometia, com a aguardada nova passagem da poderosa Chan Marshall por terras brasileiras. Noite de uma pequena porém importante fatia da scene that celebrates itself brasileira se encontrar no Studio SP para mais um show do Wry, segundo após o retorno (definitivo?) ao país. Eis que logo na chegada a casa já encontramos Mario Bross acompanhado de Márcio e Lucas, bateria e guitarra do Inverness, banda que vem galgando passos importantes, sempre muito elogiada pelo vocalista do Wry, e que um dia ainda dividirão o mesmo palco.
Discotecagem de respeito com DJ Miss Má, onde não faltaram "hits" dos anos 90 britânicos (Ride, Stone Roses, Blur e até Cornershop) e claro várias outras preciosidades da escola indie rock americana (Dinosaur Jr., Sebadoh, Breeders e Guided by Voices). Já passavam das 2 horas quando Loveless é finalmente escolhido para tocar. Era o sinal de que estava na hora do Wry entrar em ação.


Pela segunda vez na capital paulista depois do retorno da Inglaterra, a primeira com a renovada formação, com Renato Bizar retornando a bateria e William (W27) substituindo Chokito como baixista interino. Uma das grandes novidades do show eram as projeções visuais de fundo, em vários momentos proporcionando efeitos fantásticos a apresentação.
Tudo começa com "Sister", a primeira do EP Whales and Sharks que seria tocado na íntegra. Em pouco tempo, "Disorder" se apropriava do ambiente e de nossos ouvidos com sua já tradicional sessão de white noise. "Million Stars in Your Eyes", música que deverá estar em um dos próximos discos da banda está para lançar também entrou no setlist.




Uma das novidades da noite foi a tão pedida "Cancer", cantada pela galera. Juntamente com "Airport Girl", "In the Hell of My Head" e "Come and Fall", foram as músicas do Flames in the Head, penúltimo trabalho dos caras.




O final etéreo fica por conta de "Luzes (Godspeed)", canção que também encerra o album mais recente, She Science, com direito a flauta de Renato, Lou insistindo na guitarra e Mario imerso em meio aos seus pedais, completa viagem espacial.


Nessa mais recente apresentação, pode-se perceber uma mudança na atitude, com uma banda mais a vontade, com mais força e volume. Apesar de que volume é algo que parece nunca será suficiente para nós, e eles também parecem saber disso.

Um comentário:

  1. wry é uma banda brazileira com potencial gringo ! eu sempre falo isso e eu fico muito contente de saber que tudo ... esta ! devidamente acontecendo pros caras do wry , tanto aqui na inglaterra como foi como no brazil.
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    um brinde !!!
    sucesso sempre !!!
    grande abraco ao wry
    iGgy / londres.
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