Esqueça tudo que você já ouviu sobre salvações do rock, indies e bandas novas. Está oficialmente lançada a nova ode ao bom humor e à poesia: “Tenho uma banda”, dos campineiros do Instiga.
Emociona-me ouvir cada faixa do terceiro disco. Os garotos possuem uma qualidade instrumental de adulto, um vocal seguro, apaixonado e inconfundível que expressa toda a ironia ou romantismo das letras.
Sou suspeita pra dizer, mas desde que ouvi Faber Castell (do primeiro disco, Máquina Milenar) já percebi que era mais uma banda a disputar um pedacinho da minha atenção, com “Menino canta menina”, o segundo disco da banda, não havia mais dúvidas e o grupo tomou, além dos ouvidos, meu coração inteiro.
Queridinhos, sim. No cenário atual de resgates desgastados de sessentismos há algo que pode ser ouvido sem que haja um sentimento de “isso soa como...” porque eles soam como tudo de bom que já ouvi e mesmo assim possuem uma originalidade notável: alternativo, bossa, rock, math rock(?!), jazz, pop... Seja lá qual for o estilo, eles dominam e fazem boa música com letras lindas ou ácidas. Desde o pretexto para se ter uma banda até a convivência com uma cadelinha muito simpática merecem espaço na nova bolachinha com muito bom humor e delicadeza.
As baixas de 2007, ida do guitarrista, Heitor, para a Bélgica e a frustração de não tocar em Londres, na final do The Next Big Thing, necessitaram uma reflexão que rendeu numa inesperada compilação de tudo que Chistian, Gabriel, Pedro e Heitor (que mesmo à distância participou do disco) já fizeram de melhor. Não falo de uma coletânea de hits, e sim de um resgate do que eles sabiam, e ainda sabem, fazer de melhor: música sincera, contagiantemente emociante e de qualidade. E a prova disso é este terceiro e sólido álbum com dezessete (sim, 17!!!) faixas de tudo que se passou até a ficha cair: que eles TEM uma banda. Banda maravilhosa que vem ganhando respeito e público – não apenas amigos que vão ao show pra dar uma força, mas admiradores sedentos por novos e bons sons-. O resultado não é à toa, eles me provam em cada nota e em cada palavra que eles podem mais e ainda vão me/nos surpreender com o muito que ainda têm a mostrar.
É assim o Instiga: uma banda despretensiosa e talentosíssima; séria, porém cheia de vigor e carisma.
Não recomendo apenas os três discos do da banda, mas os shows ao vivo são de encher os ouvidos além de garantia de ótimo entretenimento.
Emociona-me ouvir cada faixa do terceiro disco. Os garotos possuem uma qualidade instrumental de adulto, um vocal seguro, apaixonado e inconfundível que expressa toda a ironia ou romantismo das letras.
Sou suspeita pra dizer, mas desde que ouvi Faber Castell (do primeiro disco, Máquina Milenar) já percebi que era mais uma banda a disputar um pedacinho da minha atenção, com “Menino canta menina”, o segundo disco da banda, não havia mais dúvidas e o grupo tomou, além dos ouvidos, meu coração inteiro.
Queridinhos, sim. No cenário atual de resgates desgastados de sessentismos há algo que pode ser ouvido sem que haja um sentimento de “isso soa como...” porque eles soam como tudo de bom que já ouvi e mesmo assim possuem uma originalidade notável: alternativo, bossa, rock, math rock(?!), jazz, pop... Seja lá qual for o estilo, eles dominam e fazem boa música com letras lindas ou ácidas. Desde o pretexto para se ter uma banda até a convivência com uma cadelinha muito simpática merecem espaço na nova bolachinha com muito bom humor e delicadeza.
As baixas de 2007, ida do guitarrista, Heitor, para a Bélgica e a frustração de não tocar em Londres, na final do The Next Big Thing, necessitaram uma reflexão que rendeu numa inesperada compilação de tudo que Chistian, Gabriel, Pedro e Heitor (que mesmo à distância participou do disco) já fizeram de melhor. Não falo de uma coletânea de hits, e sim de um resgate do que eles sabiam, e ainda sabem, fazer de melhor: música sincera, contagiantemente emociante e de qualidade. E a prova disso é este terceiro e sólido álbum com dezessete (sim, 17!!!) faixas de tudo que se passou até a ficha cair: que eles TEM uma banda. Banda maravilhosa que vem ganhando respeito e público – não apenas amigos que vão ao show pra dar uma força, mas admiradores sedentos por novos e bons sons-. O resultado não é à toa, eles me provam em cada nota e em cada palavra que eles podem mais e ainda vão me/nos surpreender com o muito que ainda têm a mostrar.
É assim o Instiga: uma banda despretensiosa e talentosíssima; séria, porém cheia de vigor e carisma.
Não recomendo apenas os três discos do da banda, mas os shows ao vivo são de encher os ouvidos além de garantia de ótimo entretenimento.
www.instiga.com/tenhoumabanda
www.myspace.com/instiga
www.fotolog.net/titao80
