Falando em Jair Naves, estreou essa semana o primeiro clipe do seu projeto solo, com a música "Silenciosa", faixa do EP Araguari, que se destaca pelo belo dueto com Júlia Frate.
No video abaixo, antes de apresentar o novo clipe, Jair comenta sobre as gravações e a limitada produção que deu origem a um trabalho de ótima qualidade.
Jair Naves + Lupe de Lupe @ Livraria da Esquina, 29/01/11
Aproveitando a visita a capital paulista no último sábado, esticamos até a Livraria da Esquina, onde tivemos a oportunidade de finalmente ver de perto o projeto solo de Jair Naves, aniversariante da noite, antigo integrante do sempre lembrado Ludovic, banda que fez história nos subterrâneos do rock brasileiro dos anos 00s.
Antes do show de Jair, os mineiros do Lupe de Lupe tinham pela frente sua primeira apresentação em solo paulistano. Trazendo na bagagem um coquetel de influências que iam desde pitadas de samba ao indie rock das duas últimas décadas, foco principal do grupo, que invariavelmente desabavam em caos guitarrístico em quase todo repertório, o quarteto de Belo Horizonte não deixou a desejar. No fim da apresentação, depois de repetidos agradecimentos a Jair, uma última homenagem ao aniversariante e um presente surpresa para os fãs de Ludovic: versões arrebatadoras de "Boas Sementes, Bons Frutos" e "Janeiro Continua Sendo o Pior dos Meses" na sequência.
Alguns minutos mais tarde, era a vez do aniversariante da noite acompanhado de seus "melhores amigos" (segundo o próprio) subirem ao palco da Livraria. Em vias de completar o primeiro ano de estrada, a recente investida de Jair é no mínimo audaciosa. Saido de um dos grupos mais barulhentos dos últimos anos, reconhecido por suas apresentações que beiravam a insanidade e seus discursos cáusticos, o ex-Ludovic resgata suas memórias do passado e as canta em Araguari, EP lançado no começo de 2010, sob uma outra faceta que se aproxima do folk (ou seria do sertanejo raiz?), mais intimista e rica em detalhes, mas não menos sincera do que seu trabalho anterior.
Sinceridade essa que fica evidente em cima do palco. Depois de abrir com uma inusitada versão acústica de "Rebel Girl", a banda apresenta todo o repertório de Araguari além de uma composição inédita e outras músicas que estarão no primeiro album do grupo. "Supostamente São", uma das que relembra o pós-punk nervoso de sua antiga banda, foi uma delas, ocasião em que o vocalista, já sem o violão, incorpora o espírito destrutivo, desce do palco e se joga ao chão, em meio ao público, para gritar os versos finais da canção.
Visivelmente emocionado, Jair não conteve as lágrimas ao final do show. Emoção compartilhada entre muitos naquela noite na Livraria da Esquina, testemunhas de que a visceralidade e a franqueza continuam sendo características marcantes desse que talvez seja um dos maiores frontmen da sua geração.
Antes do show de Jair, os mineiros do Lupe de Lupe tinham pela frente sua primeira apresentação em solo paulistano. Trazendo na bagagem um coquetel de influências que iam desde pitadas de samba ao indie rock das duas últimas décadas, foco principal do grupo, que invariavelmente desabavam em caos guitarrístico em quase todo repertório, o quarteto de Belo Horizonte não deixou a desejar. No fim da apresentação, depois de repetidos agradecimentos a Jair, uma última homenagem ao aniversariante e um presente surpresa para os fãs de Ludovic: versões arrebatadoras de "Boas Sementes, Bons Frutos" e "Janeiro Continua Sendo o Pior dos Meses" na sequência.
Alguns minutos mais tarde, era a vez do aniversariante da noite acompanhado de seus "melhores amigos" (segundo o próprio) subirem ao palco da Livraria. Em vias de completar o primeiro ano de estrada, a recente investida de Jair é no mínimo audaciosa. Saido de um dos grupos mais barulhentos dos últimos anos, reconhecido por suas apresentações que beiravam a insanidade e seus discursos cáusticos, o ex-Ludovic resgata suas memórias do passado e as canta em Araguari, EP lançado no começo de 2010, sob uma outra faceta que se aproxima do folk (ou seria do sertanejo raiz?), mais intimista e rica em detalhes, mas não menos sincera do que seu trabalho anterior.
Sinceridade essa que fica evidente em cima do palco. Depois de abrir com uma inusitada versão acústica de "Rebel Girl", a banda apresenta todo o repertório de Araguari além de uma composição inédita e outras músicas que estarão no primeiro album do grupo. "Supostamente São", uma das que relembra o pós-punk nervoso de sua antiga banda, foi uma delas, ocasião em que o vocalista, já sem o violão, incorpora o espírito destrutivo, desce do palco e se joga ao chão, em meio ao público, para gritar os versos finais da canção.
Visivelmente emocionado, Jair não conteve as lágrimas ao final do show. Emoção compartilhada entre muitos naquela noite na Livraria da Esquina, testemunhas de que a visceralidade e a franqueza continuam sendo características marcantes desse que talvez seja um dos maiores frontmen da sua geração.
- Mais fotos no Flickr de Alessandra Luvisotto.
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